terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O tempo e sua vingança


         Nenhum dia como diria o poeta é igual ao outro, nem um dia é tão belo quanto o que virá, nem tão feio quanto o que o antecedeu.
         Sinto as vezes que o tempo nada mais é que um velho cansado e sozinho que busca afogar suas magoas em pessoas que não tem nenhuma culpa por sua condição, mas mesmo assim ele é imperdoável, passa, faz esquecer, faz lembrar, faz ate mesmo a vida girar em um gral tão perfeito que ate mesmo o mais completo matemático seria capaz de calcular, por incrível que pareça sua ação inerente ao extremo poder humano. Não adianta as preces a Buda, Alá, Dalai-lama ou ate mesmo o panteão Greco-Romano de deuses. Nenhuma força é capaz de deter seu insaciável desejo de vingança.
Thiago Abel...

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